O conhecimento da história sagrada é a base da fé e do crescimento espiritual. ― Conforme disse o Apóstolo Pedro, antes crescei na graça e, no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. (Bíblia Sagrada) II Ped. 3: 18.
Homilética, a Base dos Sermões.
15:38:04 28/07/2007
O conhecimento da história sagrada é a base da fé e do crescimento espiritual. Conforme disse o Apóstolo Pedro: ― Antes crescei na graça e, no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.(Bíblia Sagrada) II Ped. 3: 18.
Daniel Pantaleão Casas, 22/01/31;ministro evangélico, tem curso de teologia e de direito,OAB/SC 3099.Qualquer semelhança ou princípios que houver alhures, será tido por mera coincidência. Proibido quaisquer formas de reprodução, direitos reservados, o autor está amparado pela Ordem dos Pastores do Brasil, que está devidamente registrada na Procuradoria Geral da República, ainda na Secretaria Nacional Anti-Drogas; no MEC; na OAB; ONU; e no Ministério da Justiça do Brasil.
End.eletrônico. Http://famíliacasas@hotmail.com — Segue-se amostra da Apostilha Homilética e Hermenêutica por DPC
Prefácio Por uns trinta anos, a gente passou fazendo anotações das pregações que assistíamos, em várias igrejas, e começamos a confrontar as mensagens, e logo, entendemos que na sua maioria, aqueles pregadores estavam pregando a mesma palavra de outros preletores. Isto nos deixou preocupado; será que a unção de um vale para outro? Então, fomos despertados para entender o que faltava na igreja. Os 4:6; está escrito que o povo perece por falta de conhecimento; em Dan. 12:4; registrou-se que o saber se multiplicará. Acolhendo o que o apóstolo Paulo escreveu aos Efé. 4:11/13; Foi Ele quem deu dons às pessoas.“Escolheu alguns para serem apóstolos”, outros para profetas”, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. 12; Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço de Cristo, a fim de construir o corpo de Cristo.13; “até que todos Cheguem à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”, (Tradução Stuttgartensia, Linguagem de Hoje). Deduzimos disto que a igreja parou no tempo, isto é nanismo espiritual. Vamos nos unir e combater este mal. Se quisermos que JC volte, vamos alcançar a maturidade; precisamos ajudar os nanicos da fé, porque eles não gostam da medicação; vamos insistir, todos nós precisamos crescer na graça e no conhecimento, como está escrito: a)“até que todos cheguem,” quem atender este conselho, obterá o desejo ardente de ingerir a palavra de Deus; por conseguinte obterá: b) “conhecimento” , que lhe induzirá à consequente: c) “à unidade da fé. ”Em Mat. 6:30;8:10;14:31; aparecem expressões como tamanha fé, pouca fé, tanta fé; em algumas traduções, aparecem pouca fé; mas, isto não quer dizer que fé seja um substantivo concreto, que se posse medir seu volume, peso, quantidade, ou qualidade; porque a fé é abstrata, ela não tem subsistência própria. No entanto, encontra-se na bíblia três tipos de fé; uma delas, na última frase de Rom. 12: 3d; “conforme a medida de fé que Deus repartiu a cada um”. A outra em Rom. 10: 17; “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. E por último, em I Cor. 12: 9b; “a outro pelo mesmo espírito o dom da fé”. Como se vê, unidade da fé, não é a união dos três tipos de fé, claro que não é. Certamente o texto em pauta, visa o despertar em nós o conhecimento e crescimento espiritual, para alcançarmos a plenitude da estatura da varonilidade de JC, o qual se alcança pela fé. Pro. 12: 1; Aquele que quer aprender gosta que lhe digam quando está errado; só o tolo não gosta de ser corrigido. 16:16; Quão melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! e quão mais excelente é adquirir a prudência do que a prata! ( Linguagem de Hoje)
Homilética, A Base Dos Sermões – Titulo I
A palavra homilética, no seu original quer dizer conversa, do grego homiletik, em português: conversar. Sem a comunicação é impossível nos entendermos com alguém. A palavra é como invólucro; ela transporta o conteúdo necessário tanto material como espiritual. Toda mensagem tem algo para o seu destinatário. Após a lição de gramática que se inicia logo aqui abaixo, e se encerra na página nº 8; vamos nos encontrar com vários princípios básicos da comunicação; desde teores da comunicação, bem como suas divisões, níveis, formas, e predicados do pregador. O pregador é reconhecido pela sabedoria, pela eloquência, pela dicção, pela expressão facial, por seus gestos que refletem a sua personalidade no púlpito. Isto fica bem mais fácil, com domínio da homilética e suas regras. Enquanto na hermenêutica, encontramos suporte para o encadeamento do raciocínio, para se destrinchar, entender e absolver princípios. Quando precisamos enfatizar um assunto, buscamos sustentação lógica que seja convincente. Não se enfatiza algo sem fundamento, sempre se busca fidelidade aos princípios sagrados; e para que isto ocorra, precisamos conhecer a interpretação com seu fundamento bíblico. A bíblia fala do varão poderoso em obras e palavras. Outro fator importante está na voz do pregador, ela é o veículo que conduz suas palavras. Quem tiver dificuldade com pronúncia, inexperiência de locução, problemas de voz, procure o fonoaudiólogo, o especialista da voz. Ao falar, omite-se parte da regra, por isto é muito bom se conhecer um pouco da gramática,
Teores Da Homilética – Titulo II
A comunicação deu origem a homilética, um fator preponderante na constituição da sociedade humana, que procede de Deus. A homilética trata da expressão verbal, com indícios das normas analítica ou sintética, biográfica ou histórica, e, de convencimento, que estão esmiuçadas no Título XII, por estar ligada à hermenêutica, a homilética esposa princípios semelhantes. Ditas normas dão clareza às pregações, desde que posta em prática acrescentam entendimento. Às expressões acentuadas e pausadas, são mais inteligíveis e proveitosas. Um pregador que se presa, aperfeiçoa-se na palavra e se torna merecedor de estima, seja na edificação, na exortação ou consolação. Aliás, quem procura a igreja sempre tem um motivo. A compostura do preletor é muito importante, porque ele se torna atrativo, exercitando-se para fazer o melhor, como:
- a) bom timbre de voz; b) gesticulação apropriada; c) postura adequada; d) vestes à altura da ocasião; e) ater-se atento à tudo. Estes fatores são importantíssimos, como segue: 1º O timbre de voz – é importante porque o pregador é um canal de comunicação, por isto, ele deve preservar a boa dicção, voz pausada, torná-la inteligível, agradável. Mc 13:33; manda olhar, vigiar e orar; isto manda-nos ao exame retrospectivo 1Co 11:31; policie-se a si mesmo.
2º Gesticulação – ela é muito importante, quando ornamenta, como as expressões faciais, seja com braços e mãos, corpo, são fatores que ajudam os ouvintes a assimilar: é uma linguagem de surdos. 3º Postura adequada – é um fator de relevante importância. Os modos falam muito alto diante dos ouvintes. Todos reparam na postura do pregador, porque ele é o atrativo daquele momento. O que muita gente não leva em conta são os modos, porém, basta olhar os modos dum moço ou da moça, quando se interessa por alguém, fará de tudo para chamar atenção, na moça especialmente, observa-se sua mão constantemente na cabeça ajeitando seu cabelo, além de sacudir a cabeça, que não deixa de ser uma maneira de chamar atenção. 4º Vestimenta à altura da ocasião – o traje do pregador deve estar em harmonia com o momento e com o ambiente, para se evitar a extravagância no se vestir, isto pode repercutir mau entre o povo.
5º Tempo versus platéia – ao pregador compete controlar o comportamento dos ouvintes, podendo ser responsabilizado pela falta de atenção, fadiga, e até pela apatia. O tempo é uma realidade que não se pode fugir dela. Está escrito que há tempo para tudo debaixo do sol. Quando há sabedoria no pregador, ele procura participar da mensagem, isto é, não fazer o papel de acusador, ou se comportar como quem está do outro lado, pelo contrário, vamos nos igualar aos ouvintes. Lembremos-nos que a comunicação é o processo de se transmitir ideias, ensinamentos, doutrinas e tantos outros predicados essenciais.
Divisões Da Homilética como Comunicação Título – III
Primeira etapa – é à busca de elementos e recursos eficientes, para integrar a mensagem, começando pelo teor do tema, enfim, somando-se tudo à montagem da mensagem, revestimo-la de todos aparatos, igual a um presente precioso que se vai entregar para alguém.
Segunda etapa – está na seleção do meio seguro para o transporte da mensagem, (como conteúdo).
Terceira etapa – averiguação sobre a segurança do meio que transportará a mensagem.
Quarta etapa – dominar muito bem o caminho em toda extensão, ter como se abster de perigos, para conduzir a mensagem na íntegra ao conhecimento do destinatário.
Quinta etapa – despachar a mensagem consciente do destino e endereço exatos.
Sexta etapa – buscar conhecer os efeitos e reação que a mensagem surtiu sobre o destinatário, para utiliza-los em prol e aproveitamento de outrem.
Níveis De Comunicação – Título IV
A comunicação pela conversação, ou palestra, é costumeiro dividi-la em cinco níveis, que não se limitam às distâncias e nem aos meios, mas ao relacionamento, ou a intimidade adquirida, que são:
Quinto nível – é a conversa considerada distante, as pessoas estão muito longe na intimidade, conversam como se estivessem em esconderijo, exemplo disto é: será que chove ou haverá sol?
Quarto nível – quando as pessoas se têm avistado por mais de uma vez, naquele dia, exemplo: ouvi dizer algo sobre salário novo, você soube alguma coisa a mais? Ou algum outro fato notório. Interesse de todos.
Terceiro nível – observa-se entre vizinhos, ou em pessoas que se encontram ocasionalmente no mesmo lugar. Nesta situação, as pessoas se restringem à intimidade, há insegurança, então as revelações são comedidas, ex: você vai trabalhar hoje? Sim, ou não; um pé atrás ou na frente; contudo, fazem amizade. É como diz o velho ditado Árabe: eu e meu irmão contra o meu primo; eu, meu irmão e meu primo contra meu vizinho.
Segundo nível – as pessoas são colegas de trabalho, ou estudam juntas ou se vêem constantemente, aí as pessoas vão mais fundo no assunto, a intimidade é bem maior. Existe mais confiança, acredita-se e se dá um voto de confiança; gostam de estar juntos, de palestrar por mais tempo; e também de fazer companhia um ao outro, e, até passeios juntos.
Primeiro nível – trata-se de relacionamento entre amigos, ou familiares, as pessoas não se limitam na intimidade. Neste nível, as pessoas confiam tudo o que sabem, sem reservas. Um professor nosso, qualificava as pessoas em: amigas, colegas, conhecidas, indiferentes e inimigas.
Concluindo – quando nós observamos estes princípios, sobre a comunicação, então, cuidamos um pouco mais de revelar o que sabemos, não se erra tanto e, as coisas ficam mais fáceis de acontecer. Tendo em mente, que tudo tem seu limite. Se observarmos constantemente, estes princípios, por certo lograremos êxito nas palestras. Fica mais fácil de se descobrir as pessoas amigas, os colegas, apenas conhecidas, algumas indiferentes e até inimigas por seus motivos que às vezes não conhecemos; os medrosos, os duvidosos, e também de se conhecer outras categorias, até o efeito da mensagem, e se o objetivo foi alcançado.
Hermenêutica-Nominata De Métodos – Título XV
Segundo o nosso entendimento definimos, como sendo: comparativo ou metódico; gramatical; lógico; histórico ou teleológico; silogismo; trilógico; que se aplicam conforme a necessidade do uso, a seguir expostos:
1º Método comparativo ou metódico – usa-se a comparação ou equiparação com base nos ensinamentos aplicados por Jesus Cristo. Tem lugar que quando houver semelhança de fatos análogos, aplica-se o da experiência anterior, se for ético, liga-se à norma correspondente conforme o uso e costume anterior e o moderno. Devemos ter conhecimento tanto do modelo, como do que temos em mãos. Compara-se o que é semelhante. Mas, toda regra tem sua exceção. Tem sido de boa utilidade a comparação por analogia, quando há pontos de semelhança entre princípios, aplicabilidades, coisas ou fatos em apreciação, por meio de dedução analógica.
2º Método gramatical – a interpretação está restrita às letras. Por este meio, o preletor deve dominar os elementos que compõe a frase, ter noção de: a) Etimologia – revela origem ou a raiz de cada palavra; b) Semântica – traduz o significado de cada termo.
Conhecendo-se a gramática, fica fácil a interpretação. Este método exige conhecimentos tanto da etimologia, como da semântica, encontradas nos bons dicionários.
3º Histórico ou teleológico – ele tem sua aplicação básica no passado, é como disse Dante Dagliere: “a história é o êmulo do tempo, ela é o depósito das ações, ela é um testemunho do passado, é um aviso para o presente e uma advertência para o futuro.” Quer dizer, isto fala da experiência que é uma mercadoria que não se adquire de segunda mão, mas quem observa o passado dos povos, encontra supedâneo para se proteger de muitos males da vida. Assim, também é com a interpretação bíblica. JC disse, Mat. 13: 9; Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Resumindo, este método serve para interpretação com base no passado.
4º Lógico – neste método exige-se conhecimento das figuras gramaticais e símbolos, para se distinguir os anti-tipos bíblicos do VT, que representam os tipos do NT, eles significam tudo no futuro inclusive nosso SR JC. O apóstolo Paulo como verdadeiro cientista em leis, utilizou muito este método, é por isso que ele disse: a letra é morta, mas o espírito vivifica.
Por ai se entende que muita coisa foi escrita no sentido figurado, às vezes está escrito dum jeito, mas o sentido é outro, muito além do que está escrito. Ninguém pode se esquecer que a hermenêutica deve ser aplicada, por ser a ferramenta adequada para montagem de qualquer sermão.
5º Silogístico – muito relacionado com a interpretação de acontecimentos e princípios. Neste método, compara-se duas máximas semelhantes, tomando-se por base a premissa principal ou maior, equiparando-se com a premissa secundária ou menor, e concluindo-se com o termo em dúvida, ex: 1ª – (premissa maior), todo homem é mortal; 2ª- (premissa menor), Tito é homem; em 3º lugar aparece (conclusão)= Tito é mortal.
6º Trilógico – fruto de descobertas recentes, pois revelou verdades desconhecidas, o por quê das repetições nos escritos bíblicos, assim:
- a) escrito uma só vez; é indubitável sua relação com a área espiritual;
- b) repetiu-se duas vezes; refere-se à área da alma, ou da mente;
- c) narrado por três vezes ou mais; aplica-se até à matéria. Quando estiver narrado uma só vez, refere-se à área espiritual; repetindo-se duas vezes analogicamente, relaciona-se com alma; reiterado por três ou mais vezes; semelhantemente, está se referindo à área da matéria ou ao último reduto; ou seja, espírito, alma e corpo;
Pai, Filho, Espírito Santo, este último simboliza nosso espírito, o filho significa nosso corpo, o pai – alma, sabedoria. Exemplos disto está nos sonhos de José, o personagem conhecido como José do Egito. (Bíblia Sagrada) Gên. Cap. 37; ainda temos alguma coisa no livro do Profeta Daniel, cap. 2, quando Nabucodonosor teve um sonho, e Daniel o interpretou.
Sem mais atenciosamente:
Pr. Daniel Pantaleão Casas
Bacharel: Direito / Teologia
Site: http://www.assotera.com
E-mail: man.tex@hotmail.com
Fones: (47) 3248-5126 / Cel. 99985-7616
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